DOR CIÄTICA

DOR CIÄTICA
O Paciente relata pinçadas ou espasmos de dor na parte baixa da coluna e ao longo do nervo ciático, que percorre pela parte profunda da coxa e/ou superficial da perna indo até o pé. A dor geralmente é sentida como uma pontada ou uma queimação. Às vezes, começa gradualmente, piora durante a noite e é agravada pelos movimentos. A dor ciática também pode causar formigamento, parestesias (baixa sensibilidade) ou fraqueza nos músculos da perna afetada.
Pode ser ocasionado por traumatismo, hérnia, ruptura ou desvio dos discos que se encontram entre as vértebras lombares L4, L5 e S1, espasmo ou fadiga do músculo piramidal.
O TRATAMENTO CONSERVADOR PARA DOR CIÁTICA é através de um programa FISIOTERAPÊUTICO utilizando técnicas de Terapia Manual, Osteopatia, Quiropraxia, Técnica de Estabilização Vertebral através do RPG, exercícios de Pilates. Visando melhorar o grau de mobilidade músculo-articular, diminuindo a compressão no complexo disco vertebral e facetas.

Síndrome do Desfiladeiro Torácico.

Síndrome do Desfiladeiro Torácico.
A síndrome do desfiladeiro torácico engloba diversas doenças. Ocorre pela compressão de estruturas nervosas ou vasculares na região do desfiladeiro torácico. Dentre as estruturas mais comumente comprimidas e responsáveis pelos sintomas desta síndrome estão o plexo braquial e a artéria e a veia subclávia.
Os sintomas são freqüentemente bilaterais mas com predomínio no membro superior dominante. A queixa mais comum dos doentes é a de dor cervical ou dor no ombro com irradiação para o membro superior. Ocasionalmente há antecedente de alguma história traumática, de esforço repetitivo ou mantido no membro superior.
Queixas de fraqueza e fadiga das mãos são comuns e mais associadas a atividades repetitivas ou sustentadas com o membro superior acima da cabeça..
Na forma neurogênica, o tratamento conservador deve ser primeiramente indicado, principalmente se não houver achados objetivos ao exame físico associados à queixa clínica.
O tratamento conservador é feito com a recomendação para que o doente evite as atividades que provocam ou exacerbam os sintomas. Para tanto, pode ser necessário a mudança do ambiente de trabalho ou função. Deve-se tratar a síndrome dolorosa miofascial que geralmente está associada. Orienta-se exercícios para a correção da postura, para ganho de amplitude de movimento cervical e dos ombros e exercícios de alongamento e fortalecimento.

Fasceíte Plantar

A Fasceíte Plantar é uma das patologias mais comuns que acometem o pé.e ocorre quando o tecido fibroso (fáscia plantar) ao longo do pé está inflamado, devido a um estresse excessivo dessa região. A fáscia plantar é um tecido conjuntivo que se estende da base do osso calcâneo (calcanhar) por toda planta do pé. É uma banda fibrosa e firme que sustenta e mantém o arco plantar de pé. A inflamação é causada pelo estiramento excessivo da fáscia plantar.
Geralmente, quem sofre dessa patologia, sente fortes dores no pé logo pela manhã, ao dar os primeiros passos e melhora ao longo do dia.
A Fasceíte Plantar não ocorre somente de processos inflamatórios, mas pode ser também uma alteração estrutural mais condizente com processos degenerativos. A dor pode ser intensificada com exercícios físicos intensos, peso ou idade. Geralmente a Fascite Plantar está associada à obesidade, ficar em pé por longos períodos, pés planos ou cavos, falta de atividade física, distúrbio de pisada durante a prática esportiva, diferença de comprimento das pernas, esporão de calcâneo, encurtamento do tendão de Aquiles e ainda o uso de calçados impróprios.
Aproximadamente 10% das pessoas desenvolvem Fascite Plantar em algum momento da vida.
Sempre é melhor prevenir do que remediar, portanto, o tratamento conservador é feito com a recomendação.
Para prevenir a Fascite Plantar, é de suma importância
* controlar o peso;
* readaptar a prática esportiva;
* alongar os músculos da panturrilha
* corrigir as alterações nos casos de pé chato ou cavo e a hiperpronação (excessiva rotação do pé de dentro para fora).

 

Síndrome do Túnel do Carpo

Síndrome do Túnel do Carpo
Esta síndrome é causada pela compressão do nervo mediano que passa por um canal estreito no punho chamado de Túnel do Carpo. A compressão é causada pelo aumento das estruturas que passam pelo túnel ou pelo seu espessamento.
A doença é comum em pessoas que realizam trabalho manual com movimentos repetidos, mas também tem associação com alterações hormonais como menopausa e gravidez, o que explica a maior freqüência em mulheres na faixa de 35 a 60 anos. Outras doenças associadas são Diabetes Mellitus, artrite reumatóide e doenças da tireóide.
Os sintomas mais freqüentes são: dor, choque, dormência, formigamento e perda da destreza nas mãos.
A dor é pior a noite, principalmente após uso exagerado das mãos durante o dia e pode ser intensa a ponto de acordar o paciente. A dor pode irradiar para o braço e até para o ombro. Atividades que promovem a flexão do punho por longo período podem aumentar a dor.
A diminuição da sensibilidade dos dedos, traduzida por dormência ou formigamento, acomete a palma da mão e poupa o dedo mínimo e o dorso da mão. Associada a uma certa fraqueza nas mãos, pode haver dificuldade de amarrar os sapatos, abotoar uma camisa e pegar objetos.
Pode haver acometimento das 2 mãos em 60% dos casos.
O tratamento conservador é realizado através da utilização de órtese (tala), utilização de injeções de corticóides, e FISIOTERAPIA. O tratamento cirúrgico, é realizada a descompressão da região do túnel do carpo.

Pubalgia

Pubalgia
A Pubalgia, na verdade, não se refere a nenhuma patologia em específico. Trata-se de um quadro que gera dor na virilha e na região central do osso púbis. Atletas têm mais afinidade com o problema, pois, frequentemente, são os mais acometidos pela Pubalgia que, em geral, acaba atrapalhando a rotina de treinos e competições.
Existe uma articulação chamada sínfise púbica, imóvel e que fica na região central à frente da bacia, ligando o osso púbis direito e esquerdo. Qualquer alteração na relação de forças aplicadas em qualquer ponto da bacia ou desequilíbrios musculares implica em mudança de tensão aplicada sobre a sínfise púbica e o resultado desse fenômeno é uma inflamação inicial da articulação com a possível evolução a um processo degenerativo crônico. Podendo ser causado por::
* Microtraumatismos repetitivos por esforços físicos excessivos;
* Desequilíbrio das forças das inserções musculares adjacentes à sínfise púbica – principalmente os adutores da coxa;
* Disfunção da região posterior da bacia, o que aumenta a tensão na sínfise púbica; entre outros.
.Sintomas da Pubalgia
* Dores persistentes na região púbica;
* Limitação da amplitude de movimento do quadril;
* Dor e ardor na região da virilha;
* Espasmos de adutor;
* Estalido na sínfise púbica.
.O tratamento conservador é através de Fisioterapia, Osteopatia, Quiropraxia e Acupuntura.
inicialmente consistindo em controlar os sinais de inflamação, passando esse período, os exercícios são aplicados para restaurar o funcionamento normal da articulação e o equilíbrio muscular da região.

Impacto Fêmoro Acetabular

Refere-se a uma alteração do formato e do funcionamento biomecânico do quadril. Nesta situação, ocorre contato ou deslizamento anormal entre o fêmur e o acetábulo.
Estas alterações morfológicas quando associadas à outros fatores – podem levar a uma lesão do labrum acetabular ou mesmo da cartilagem de revestimento.
Existem dois tipos de deformidades que provocam o impacto da cabeça femoral contra o acetábulo: tipo cam (“came”) e tipo pincer (“pinçamento”). A deformidade tipo cam é caracterizada pelo contorno anormal da transição entre colo e cabeça femoral. A deformidade tipo pincer representa a cobertura excessiva da cabeça femoral pelo acetábulo.
Dor é a principal queixa, em geral maior durante atividades físicas. Alguns pacientes apresentam dor no joelho, púbis e articulação sacroilíaca como consequência de doença no quadril. Outras queixas incluem: mobilidade reduzida do quadril, travamentos e cliques.
O Tratamento conservador é através de FISIOTERAPIA onde devem ser realizados alguns exercícios específicos melhorando a amplitude de movimento do quadril e fortalecendo os músculos que suportam a articulação aliviando o estresse no labrum lesionado ou cartilagem.

Lesão do Manguito Rotador

Lesão do manguito Rotador
O manguito rotador é um grupo de músculos e tendões que fazem parte da complexa articulação do ombro, permitindo movimentação livre dos braços numa enorme amplitude de movimento.
Problemas ocorrem quando parte destas estruturas se tornam irritadas ou danificadas. Isso causa dor, que pode ser intensa e muitas vezes piora quando você tenta dormir de lado sobre o ombro afetado, pode ser descrita como uma dor maçante e profunda no ombro, torna-se difícil pentear o cabelo ou pôr as mãos nas costas, pode ser acompanhada por fraqueza do braço e limitação do movimento..
A lesão do manguito rotador ocorre mais freqüentemente em pessoas que repetidamente executam movimentos de elevação e/ou rotação dos braços em atividades profissionais ou esportivas. O risco de lesão do manguito rotador também aumenta com a idade.
As lesões podem variar de um processo inflamatório até rupturas parciais ou completas de um ou mais músculos e tendões da região. Em lesões menos graves, muitas pessoas se recuperam da lesão do manguito rotador com FISIOTERAPIA. Eles melhoram a flexibilidade e a força dos músculos que rodeiam a articulação do ombro.
Às vezes, a ruptura do manguito rotador pode ocorrer como resultado de uma única lesão. Nessas circunstâncias, os cuidados médicos devem ser prestados o mais rapidamente possível. Rupturas extensas do manguito rotador podem exigir cirurgia.
Sem tratamento, a lesão do manguito rotador pode levar a rigidez ou fraqueza permanente e pode resultar em degeneração progressiva da articulação do ombro.

Epicondilite Lateral

Epicondilite Lateral
Os músculos que fazem a extensão do punho e dos dedos tem origem na parte lateral do cotovelo, em uma proeminência óssea chamada epicôndilo lateral. Diversos músculos extensores são originados nessa região e quando realizam-se atividades com o punho para cima (estendido) esses músculos permanecem contraídos, gerando tensão no seu local de origem. Quando ocorre uma sobrecarga excessiva dessa região pode ser iniciado um processo inflamatório, que tem como objetivo cicatrizar pequenas lesões causadas pela tensão. Essa inflamação pode ser a causa das tendinites, muito comuns no antebraço e que são um diagnóstico diferencial da epicondilite. Na epicondilite, o processo é diferente, pois há uma degeneração das fibras de colágeno dos tendões, que pode ocorrer após uma inflamação inicial. Quando a sobrecarga continua ocorrendo, essa degeneração não apresenta melhora, cicatrizes de fibrose podem ser formar e o paciente passa a sentir dor crônica e diminuição de força.
A epicondilite lateral causa dor na parte lateral do cotovelo, que pode se irradiar para o antebraço.Pode haver diminuição de força para extensão do punho e dos dedos. Normalmente não há diminuição dos movimentos do cotovelo.
Inicialmente, deve ser afastada qualquer atividade que piore os sintomas. O segundo passo é incluir o tratamento com a Fisioterapia Traumato-Ortopédica, que oferece exercícios específicos de alongamento, estimulação elétrica dos músculos, dentre outros procedimentos que têm como finalidade diminuir a dor, melhorar a inflamação e evitar maiores lesões.